Trazendo elementos do consumo e do entretenimento, Alê Jordão expressa em seus letreiros de neon e objetos-arte a marca do urbanismo e territórios afetivos das cidades, como Time Square e China Town, em Nova Iorque ou a Liberdade e o Baixo Augusta, em São Paulo.
Em sua trajetória no curso de Belas Artes na FAAP na década de 90, Ale Jordão onde conviveu com grandes artistas contemporâneos desta geração como Sandra Cinto, Dora Longo Bahia, Paulo Pasta, Carmela Gross, Regina SIlveira e Nelson Leirner.
Seu estilo eclético que não pode resumir a arte urbana, já envolveu uso de raio – X, tapeçarias, objetos, neons, e até mesmo capôs de carros na rua se tornam matéria para as criações de Alê Jordão. Uma das últimas ideias resultou em cadeiras produzidas com vidro blindado que levaram tiros.
A irreverência, a ousadia e a surpresa são fatores inerentes na vida e na arte de Alê Jordão. A vida urbana e a moda fornecem grande parte dos insights que inspiran suas obras.
Alê Jordão também estudou design de mobiliário na Domus de Milão talvez por este motivo seu trabalho tem uma conversa constante com o design, entre o objeto escultórico e o funcional. As cadeiras e as esculturas iluminadas de neon e as instalações urbanas são exemplos de como arte e design se imbricam em seu trabalho.